Algumas dicas podem ajudá-la a escolher um caminho profissional que vai trazer mais prazer e chances de crescimento
Concilie o seu trabalho com aquilo que te dá prazer: se você ama cozinhar, não precisa se transformar em um chef profissional para ser feliz
Nem tudo o que dá prazer tem de se profissionalizar. Quem gosta de culinária e cozinha bem não precisa se transformar em chef para ser feliz - há espaço para isso também na vida de uma executiva ou de uma professora. Um amador leva muitas vantagens sobre um profissional, a começar pelo fato de exercer a atividade conforme a própria disponibilidade e vontade. Um chef tem um longo caminho a percorrer antes de se tornar responsável pelo cardápio de um restaurante. Ele deve trabalhar um bom tempo como auxiliar de cozinha, cujas tarefas têm pouco a ver com "gostar de cozinhar"; precisa estudar continuamente, para se manter atualizado; tem de entender de química, para lidar com ingredientes perecíveis e compreender a compatibilidade entre diferentes sabores...
Ao levar em conta todos esses aspectos, talvez a melhor opção para quem adora a culinária não seja fazer disso sua forma de ganhar a vida. Da mesma maneira, um médico que descobre tardiamente seu gosto por história não deveria pendurar o bisturi para prestar um novo vestibular sem conhecer as oportunidades que o mercado oferece para alguém formado nessa área. É possível que ele descubra que, na melhor das hipóteses, viria a ser professor, mantendo uma rotina distante do seu foco de interesse.
Há muitos caminhos para se buscar a felicidade. A profissão é uma das vias mais importantes, por todas as chances de crescimento que oferece. Apesar de o trabalho ser tão valorizado na nossa cultura, somos convocadas a escolher uma carreira ainda no ensino médio, por volta dos 15 anos, fase em que a maioria das escolhas ainda é influenciada pelos pais, seja para agradar a eles ou para contestá-los.
Para a maioria de nós, a vocação não se impõe de modo assim evidente. A palavra tem sua raiz no verbo latino vocare, que significa chamar. Daí a ilusão de que se deve esperar por um chamado, que vai indicar o único caminho certo a ser percorrido sob o comando de uma voz interior. Na verdade, são vários os caminhos. Escolher um deles depende de um processo de autoconhecimento, que comporta enganos e correções de rota.
A psicóloga Lidia Aratangy dá algumas dicas para você rever os chamados do seu coração, pacificar sentimentos ou ganhar coragem se for preciso mudar. Confira:
Tome posse da sua história: seja protagonista do seu enredo e acredite que você é coautora das suas decisões. Não é o caso de culpar os outros pelas escolhas que fez ao longo da vida.
Olhe para dentro: descubra o que você realmente deseja fazer e também o que você pode.
Olhe para fora: converse com quem tem experiência no que você gostaria de trabalhar e descubra que possibilidades reais o mercado atual tem a oferecer.
Olhe em volta: como estão as outras dimensões da sua vida? Você está insatisfeita com tudo ou apenas com suas atividades?
Tenha coragem: claro que você tem o direito de estar feliz. E a obrigação de contribuir para que esse objetivo seja atingido.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br
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