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16 de out. de 2010

Empresas tendem a investir mais em contratação, capacitação e treinamento de pessoal, revela ... - O Globo

Empresas tendem a investir mais em contratação, capacitação e treinamento de pessoal, revela pesquisa

RIO - As empresas brasileiras estão mais otimistas com o ano de 2011 do que com 2010. Pesquisa da Amcham e do Ibope Inteligência com 500 associadas da entidade revela que o percentual de empresas que pretendem ampliar investimentos no próximo ano aumentou de 55% para 63%.
E o foco dos investimentos dessas companhias será nas estratégias comerciais (65%, percentual igual ao do ano passado). A mudança, neste caso, será um aumento dos investimentos em contratações, benefícios, capacitação e treinamento (47% em 2011 ante 40% este ano), contra uma diminuição na participação de campanhas de marketing, caindo para 39% no próximo ano, contra 46% em 2010.

Outro importante foco de investimentos em 2011 promete ser a inovação, diz o estudo: 46% dos entrevistados elegem pesquisa e desenvolvimento como muito importante para aportar recursos. Este ano, o percentual foi de 42%.

A pesquisa revela ainda que 87% das empresas entrevistadas projetam crescimento de vendas para 2011, contra 79% que esperam aumentar o faturamento neste ano. Em relação à expectativa das empresas para o crescimento do PIB, a pesquisa mostra que a maioria delas espera mais crescimento em 2010 (81%) do que em 2011 (64%). O otimismo a respeito dos dados de inflação também se concentra mais sobre este ano. Entre os empresários consultados, 75% acreditam que a inflação, até o fim do ano, ficará estável ou em queda. Sobre 2011, 67% fazem a mesma previsão.

Para os entrevistados, as principais preocupações em relação a 2011 são relativas a impostos e carga tributária, cenário político brasileiro com o novo governo, desaceleração da economia nacional e disponibilidade e qualificação da mão de obra.

O estudo foi realizado entre os dias 16 e 29 de setembro envolvendo uma amostra de 500 associadas da Amcham de grandes (34%), médias (34%) e pequenas empresas (32%). As companhias participantes são na sua maioria de capital nacional (76%). As perguntas foram respondidas por altos executivos: CEOs, diretores, gerentes, chefes ou supervisores.

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